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A “FÁBRICA” chamada família

  • Foto do escritor: Psicóloga Priscila Aguiar
    Psicóloga Priscila Aguiar
  • 29 de abr. de 2018
  • 2 min de leitura

Nossa família de origem, biológica ou não, exerce um papel importantíssimo na geração do adulto. A personalidade é moldada por ela.

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Uma família funcional saudável demonstra afeto aberto e recíproco e um olhar positivo entre si. Para um bom desenvolvimento mental, relacionamentos compassivos e estimulantes são essenciais.


Desempenhando Papéis

Quando os componentes de uma família não expressam emoções e afeição abertamente, personalidades “encenadas” surgem no lugar de identidades verdadeiras. A Psicóloga Virginia Satir identificou cinco papéis muito comuns manifestados por membros da família, principalmente em situações de estresse. São eles: o acusador, o computador, o distraidor, apaziguador e o nivelador.

O acusador, facilmente critica e aponta falhas no outro. O computador é o intelectual distante. O distraidor, constantemente desvia a atenção de questões emocionais. O apaziguador agrada a todos e sempre pede desculpas. E por ultimo, o nivelador ele se comunica abertamente de forma honesta e direta.

Os niveladores apresentam uma posição saudável e coerente, e somente eles possuem uma comunicação com os demais membros da família de acordo ao que de fato sentem interiormente. Segundo Satir, os demais papéis possuem dificuldades em mostrar seus reais sentimentos devido à baixa autoestima. Não receber aprovação é um dos grandes medos dos apaziguadores. Sentimentos de desmerecimento são ocultados pelos acusadores e por isso atacam os demais. Para não admitir suas profundas emoções os computadores buscam abrigo em seu intelecto. Já os distraidores, geralmente os mais jovens da família, acredita que só serão amados se forem fofos e inofensivos.

É provável que esses papéis auxiliem o bom funcionamento da família, porem, a capacidade de cada indivíduo ser ele mesmo, pode ser prejudicado.

É necessário aceitarmos nosso próprio valor como um bem para que assim sejamos livres de falsas identidades. Desde modo, teremos a possibilidade de viver a vida de verdade. O comprometimento com uma comunicação direta, aberta e honesta é o começo desse processo.

Relacionamentos emocionais positivos são necessários para um bom funcionamento familiar. Qualquer família disfuncional pode ser “curada” quando a aceitação e o amor estão presentes.

Psicóloga Priscila Aguiar

CRP 08/25612


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